Nesta casa, mais de um. Quando se pensa, sabe-se estar pensando: algo de dentro observa cada arranjo de ideias... Quem observa? Humano, não é, mas humanamente há de inventar-se. Esta casa não é habitada por almas; ela habita a alma; a alma é habitada por almas; a casa está brotando nos jardins...
O Oceano de Asfaltos
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Hoje eu falei com a autoridade consular das árvores! Havia sal de pele, acidez, suor escorrendo frio, avenida, dígito, campainha e uma arritmia de brisas na minha cabeça, enquanto os motoboys atravessavam o estreito espaço entre os carros agarrados a mísseis! E ela, a plena de mistérios estrangeiros, toda musical, estava revoltadíssima, era um fogo sigiloso, uma língua mafiosa, queria saber a razão dos maquinários todos marulhando nesse oceano de asfaltos - me veio com uma esgrima de palavras! Emudeci, não tinha entendido nada! Afinal, vivo é para me confiar às placas, sigo o fluxo, não entendo de árvores nem de procedimentos diplomáticos... Neguei, pela terceira vez essa semana, o chamado para uma jornada interior.
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A /P/Arte
domingo, 29 de maio de 2016
Agora sou eu quem manda. Mudei as regras do jogo.
Não vos ameis uns aos outros!
Amai a vós mesmos e mais nada!
Todo ser tem o dever de se amar!
Ser feliz é direito de quem assim cumprir.
A punição aos que não se amarem será a morte
Da própria felicidade! Será a má-sorte!
Será descobrir-se parte
Quebrada da arte de nada relevar aos de fora,
Quando a missão verdadeira no mundo
É alegrar-se por ver a si mesmo em todas as formas
Da arte de ser natureza...
Não vos ameis uns aos outros!
Amai a vós mesmos e mais nada!
Todo ser tem o dever de se amar!
Ser feliz é direito de quem assim cumprir.
A punição aos que não se amarem será a morte
Da própria felicidade! Será a má-sorte!
Será descobrir-se parte
Quebrada da arte de nada relevar aos de fora,
Quando a missão verdadeira no mundo
É alegrar-se por ver a si mesmo em todas as formas
Da arte de ser natureza...
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Semente
sábado, 28 de maio de 2016
Caminho de costas
Árvores me guiam pela estrada
Eu passo a passo solstício, terra fico
Enquanto ela fragmentos, ela passa nuvens
Sempre passarinhos, seus pequenos sinos
E sempre pelas flores... aroma-sortilégio
Tombo por desacreditar a semente
Por exagerar a perna do olhar os bosques
E ela se cala
A vida não fala
Ela é, somente.
Árvores me guiam pela estrada
Eu passo a passo solstício, terra fico
Enquanto ela fragmentos, ela passa nuvens
Sempre passarinhos, seus pequenos sinos
E sempre pelas flores... aroma-sortilégio
Tombo por desacreditar a semente
Por exagerar a perna do olhar os bosques
E ela se cala
A vida não fala
Ela é, somente.
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Poema em Substância
sexta-feira, 27 de maio de 2016
Alma, pela própria origem, aquilo que anima. Animal, planta, homem, mundo: tudo está animado com esse presságio de chuva que vem chegando. A vida fala água e a vida sede responde. E eu só olhando.
O corpo da planta é a alma da planta declamando seu poema em substância. Nada é mais transcendental que a própria vida acontecendo agora. A natureza ri, ela vai, ela volta, ela chora... E nada me tira da cabeça que tudo que sou poesia é natureza noite, natureza dia, natureza corpo e alma...
Ao pé da janela, contemplo a escurecida tarde. Ouço as árvores, a brisa... E penso nelas... Para aprender o que somente observar a natureza ensina.
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Touch Wars I
quarta-feira, 25 de maio de 2016
Um malabarismo, outra vez
Eu todo desajeitado
Travei uma batata palha com o celular!
Cachorro que tem? Não! Meu arquivo inimigo:
O oratório ortográfico! Esse maldito.
Eu não ao certo um ano!
Tá mordendo os pés dos meus cavalos
CABELOS
Num cenário de atos falhos
... Ou será que existe
Possessão com celular?
Eu todo desajeitado
Travei uma batata palha com o celular!
Cachorro que tem? Não! Meu arquivo inimigo:
O oratório ortográfico! Esse maldito.
Eu não ao certo um ano!
Tá mordendo os pés dos meus cavalos
CABELOS
Num cenário de atos falhos
... Ou será que existe
Possessão com celular?
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É olhar o universo
terça-feira, 24 de maio de 2016
Toda materna, no meio da praça
A moça sacou fora a teta
A bebê sorriu graciosa!
Há cena mais plena e bela?
Eu só sinto vergonha alheia
Por quem se incomoda com o natural
Deleite da vida. Afinal, se há respeito,
Como perder a paz com a paz
Da criança ou com a natureza da mãe?
A moça sacou fora a teta
A bebê sorriu graciosa!
Há cena mais plena e bela?
Eu só sinto vergonha alheia
Por quem se incomoda com o natural
Deleite da vida. Afinal, se há respeito,
Como perder a paz com a paz
Da criança ou com a natureza da mãe?
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Quem sabe?
segunda-feira, 23 de maio de 2016
A verdade é como a mentira,
Só que você acredita nela.
Só que você acredita nela.
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Saudade miragem
sábado, 21 de maio de 2016
Saudade é não ter um passarinho na minha janela
E mesmo assim ouvir seu canto...
É alegrar-me tanto
Quanto me entristeço
Ao olhar para ver se não está mesmo ali...
E mesmo assim ouvir seu canto...
É alegrar-me tanto
Quanto me entristeço
Ao olhar para ver se não está mesmo ali...
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Sobre o Difícil
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Hoje à tarde fui dar um rolê aqui perto, numa quadra "velha" de Brasília. Quadra bonita, cheia de gente intrigante. Eis que encontrei uma grande figura, esse sim velho, o Sr. Antunes! Falo assim com todo o respeito, o negócio é que ele é bem velho mesmo (diz a lenda que tem 108 anos)... Ninguém sabe ao certo. Quando estavam construindo Brasília, dizem, ele já era velho! Sua longa barba branca e milhares de histórias escondem ou revelam quantas voltas já deu ao redor do sol... Não dá para saber. O caso é que este curioso senhor costuma ficar conversando com as pessoas na rua, especialmente os jovens! E fica falando coisas cheias de sentido! É terrível!! Hahaha.
Ele me parou hoje...
Falou sobre a palavra "difícil". Falou, não. ensinou. Contou que é uma ilusão perigosa, uma grande armadilha. Insistiu que difícil é coisa que botaram na minha cabeça, porém não existe. Falou entusiasmado. Ele quis provar seu argumento. Disse assim: "se eu te pedir para catar 10 grãos de feijão, é difícil?". Eu fui obrigado a dizer: "claro que não, Sr. Antunes"!! Velho malandro e eu de mané. Daí ele prosseguiu, com um brilho aceso nos olhos: "se eu te pedir para catar 50 grãos, é difícil?". E eu, já quase entendendo, ficando pasmo, arrematei: "... Não, Sr. Antunes...". Ele realmente parecia se divertir com meu estado. O ancião continuou: "se eu derramar 20 sacas de feijão aqui e VOCÊ tiver que catar ( neste momento cutucava-me no peito, arqueando a sobrancelha), vai ser difícil?". E eu... "Poxa, Sr. Antunes... 20 sacas, né...". O velho vibrou os braços: VIIIUUU??!... Esse é o nosso maior inimigo!! É se convencer de que a situação mudou! Mas não mudou, a coisa é a mesma, a atividade é a mesma, só exige paciência porque requer mais tempo, só que as pessoas não querem esperar e, por isso, quanto não se perdeu e ainda se perde, na história?...". Ele passou a mão na barba, me deu uma cotovelada e concluiu: "hã?".
Voltei para casa branco como os poucos cabelos do sábio Antunes... E tropecei num buraco negro de pensamentos cósmicos.
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Francíscaro
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Francisco Ícaro
Subiu numa montanha para falar com Deus.
E só então se apercebeu:
que o horizonte é mais distante
perto do céu
que a montanha
não é de pedras
mas de passagens
que Deus não estava em casa
porque a casa não era o céu
a casa de Deus é o mundo.
Quando desceu da montanha
Francisco Ícaro deparou
com uma estranha situação
as pessoas que outrora conheceu
já não estavam ali
cada uma era um quintal de Deus
Ícaro via Deus
no rosto de cada pessoa
cultivando vida
vivenciando as incontáveis formas
de experienciar cada ideia que teve.
Francíscaro já não sabia quem era
se ele havia ali ou se era ilusão
um sonho alheio...mas Deus interveio e bradou:
FRANCISCO ÍCARO!
OLHA A TUA MÃO!
E Francisco olhou
ele passava
sim, ele escorria
Francisco era um deserto,
Ícaro a ventania.
Num brusco solavanco
Francisco acordou assustado
fora tudo um sonho?
Que bom! Estava agradecido
E nunca mais, pensou
pedirei ao Universo
que se explique
levantou convencido
mas ao pisar na rua gelada
e perceber que o mundo havia morrido
Ícaro riu consigo. Enlouqueceu
só era noite...
pobre Francíscaro...
trancado no hospício
sem poder falar com Deus...
Subiu numa montanha para falar com Deus.
E só então se apercebeu:
que o horizonte é mais distante
perto do céu
que a montanha
não é de pedras
mas de passagens
que Deus não estava em casa
porque a casa não era o céu
a casa de Deus é o mundo.
Quando desceu da montanha
Francisco Ícaro deparou
com uma estranha situação
as pessoas que outrora conheceu
já não estavam ali
cada uma era um quintal de Deus
Ícaro via Deus
no rosto de cada pessoa
cultivando vida
vivenciando as incontáveis formas
de experienciar cada ideia que teve.
Francíscaro já não sabia quem era
se ele havia ali ou se era ilusão
um sonho alheio...mas Deus interveio e bradou:
FRANCISCO ÍCARO!
OLHA A TUA MÃO!
E Francisco olhou
ele passava
sim, ele escorria
Francisco era um deserto,
Ícaro a ventania.
Num brusco solavanco
Francisco acordou assustado
fora tudo um sonho?
Que bom! Estava agradecido
E nunca mais, pensou
pedirei ao Universo
que se explique
levantou convencido
mas ao pisar na rua gelada
e perceber que o mundo havia morrido
Ícaro riu consigo. Enlouqueceu
só era noite...
pobre Francíscaro...
trancado no hospício
sem poder falar com Deus...
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Ser preciso
quarta-feira, 18 de maio de 2016
Não, eu não sou forte
não cuspo cascalho
nem visto muralha
não tenho armadura
eu sou suscetível
desmonto tão fácil...
cair é quase já o fim
do meu passo
não vê minhas palavras?
disfarce
são escadarias
estreitas
perceba
como escapo das entrelinhas
mas piso nas arestas
escorregadias
enquanto o tempo
me descreve errado
todavia
não subestime
eu não disse
que não sei ser forte
ser preciso
é outra coisa
eu guardo energia
quando não estou
preocupado
e observo de dentro
sem tentar mudar
eu fico ao lado
na janela do ver
meus olhos anoitecem
colhendo olhares
estrelas
as copas das árvores
as nuvens...
eu amo o silêncio
das ruas das palavras
na madrugada do subentendido
sou essa fraqueza
não me sobra parecer forte
porque amo ouvir
a natureza.
não cuspo cascalho
nem visto muralha
não tenho armadura
eu sou suscetível
desmonto tão fácil...
cair é quase já o fim
do meu passo
não vê minhas palavras?
disfarce
são escadarias
estreitas
perceba
como escapo das entrelinhas
mas piso nas arestas
escorregadias
enquanto o tempo
me descreve errado
todavia
não subestime
eu não disse
que não sei ser forte
ser preciso
é outra coisa
eu guardo energia
quando não estou
preocupado
e observo de dentro
sem tentar mudar
eu fico ao lado
na janela do ver
meus olhos anoitecem
colhendo olhares
estrelas
as copas das árvores
as nuvens...
eu amo o silêncio
das ruas das palavras
na madrugada do subentendido
sou essa fraqueza
não me sobra parecer forte
porque amo ouvir
a natureza.
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Se a alma chama
terça-feira, 17 de maio de 2016
Cansa ver quando se sente...
Se a alma chama, arde, urge,
Se surge um pensamento-auge
Os olhos perdem-se da gente
Para dentro e enlouquecem.
Se a alma chama, arde, urge,
Se surge um pensamento-auge
Os olhos perdem-se da gente
Para dentro e enlouquecem.
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Prazer da boca
segunda-feira, 16 de maio de 2016
Olhos presos nela
espalmei, ameaçando apertá-la
avivando o couro
para farejar
o místico perfume exalado
desci por entre os cumes
passeando toroso
pelo meio
e rompi-lhe espera
umedecendo
os polegares
golpeando
um a um
alargando
úmido manto
escavado
sulcando casca
banquete, luxúria
a saliva
sucumbiu
avassaladoramente
mordilambi
entre seus gomos
a suculência pura
que escorreu da
pérola cítrica
ostra-tangerina
que delícia
de fruta saborosa
enchi a boca
me lambuzei
da mexerica!
espalmei, ameaçando apertá-la
avivando o couro
para farejar
o místico perfume exalado
desci por entre os cumes
passeando toroso
pelo meio
e rompi-lhe espera
umedecendo
os polegares
golpeando
um a um
alargando
úmido manto
escavado
sulcando casca
banquete, luxúria
a saliva
sucumbiu
avassaladoramente
mordilambi
entre seus gomos
a suculência pura
que escorreu da
pérola cítrica
ostra-tangerina
que delícia
de fruta saborosa
enchi a boca
me lambuzei
da mexerica!
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Amor custa caro
domingo, 15 de maio de 2016
NÃO DOU AMOR DE GRAÇA
isso é coisa de santo!
Gente como eu gosta
é de dar amor como troco.
O amor custa caro
hoje é a coisa mais rara
(quando não é falso)
- até o cupido vendeu a aljava -
repara bem:
Se tudo o mais te faltar
a saúde, o dinheiro, a paz,
é só o amor de alguém que te salva!
isso é coisa de santo!
Gente como eu gosta
é de dar amor como troco.
O amor custa caro
hoje é a coisa mais rara
(quando não é falso)
- até o cupido vendeu a aljava -
repara bem:
Se tudo o mais te faltar
a saúde, o dinheiro, a paz,
é só o amor de alguém que te salva!
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Descartável
sábado, 14 de maio de 2016
Descalabro desperdício
entorpecida conspeção
palavras que se calam
o sacrifício suicida das
cascas de tintas baratas
tantas coisas descartáveis
temos
tudo e ao mesmo tempo
nada!
entorpecida conspeção
palavras que se calam
o sacrifício suicida das
cascas de tintas baratas
tantas coisas descartáveis
temos
tudo e ao mesmo tempo
nada!
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Momento
sexta-feira, 13 de maio de 2016
Eles dizem que eu existo
mas não sabem quem eu sou
só podem ver o que está pronto
e eu: nem tanto, quem sou eu?
falam que sou meu próprio sonho
mas quem sonha? não sei ser
não sei fingir
acordar para dentro
só sei que olhar é um sonho perdido
sou como o sono...
o abismo certo
entre sonhar e fazer sentido.
mas não sabem quem eu sou
só podem ver o que está pronto
e eu: nem tanto, quem sou eu?
falam que sou meu próprio sonho
mas quem sonha? não sei ser
não sei fingir
acordar para dentro
só sei que olhar é um sonho perdido
sou como o sono...
o abismo certo
entre sonhar e fazer sentido.
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Olhos-estrelas derramados por sobre a escuridão
quinta-feira, 12 de maio de 2016
Noite, noite, vasta noite!
Olhos-estrelas derramados por sobre a escuridão
Estarão os seus rejeitados filhos com frio?
perdidos, sozinhos contra o céu e o chão?
Noite! Lâmina insensível à compaixão!
Atiro minha roupa
E a gélida mandíbula de uma madrugada
longa rói-me,
imagino aos meus irmãos...
abandonados
à grave escuridão esplendorosa
de sua obscuridade entristecida pela chuva
Densa noite! Crassa de perigos!
Não assuste as crianças...
some depressa! Dissipa!
Deixa em paz os corações enfraquecidos
o horror privado de sentido
já não basta?
Alta noite... o acordo humano fracassou
não sabe discernir o bem do mal
Sofrimentos são banalidades...
E é por tal indiferente frialdade
que hoje a culpa é uma erronia toda sua...
Olhos-estrelas derramados por sobre a escuridão
Estarão os seus rejeitados filhos com frio?
perdidos, sozinhos contra o céu e o chão?
Noite! Lâmina insensível à compaixão!
Atiro minha roupa
E a gélida mandíbula de uma madrugada
longa rói-me,
imagino aos meus irmãos...
abandonados
à grave escuridão esplendorosa
de sua obscuridade entristecida pela chuva
Densa noite! Crassa de perigos!
Não assuste as crianças...
some depressa! Dissipa!
Deixa em paz os corações enfraquecidos
o horror privado de sentido
já não basta?
Alta noite... o acordo humano fracassou
não sabe discernir o bem do mal
Sofrimentos são banalidades...
E é por tal indiferente frialdade
que hoje a culpa é uma erronia toda sua...
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Raízes
terça-feira, 10 de maio de 2016
O lugar é o mundo!
Não tenho raízes
nos lugares,
eles é que têm raízes
em meu espírito
(os que germinam).
Igual às pessoas...
Sou uma floresta de memórias
que são tão vivas quanto o que sou.
Às vezes minha terra não é fértil,
mas eu também não espero que seja!
Cada coisa
tem seu lugar.
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Ouroboros
sábado, 7 de maio de 2016
O reino da natureza
nada tem de reino exceto um nome
pois quem presencia o mistério do mundo
bem sabe
o leão não é mais extraordinário
que uma mosca!
e as folhas nos têm tantas perguntas
quanto as chuvas...
sementes são um milagre tão especial quanto a inteligência humana
na verdade,
todos os fenômenos
humanos ou não
não são nada menos que a própria natureza
habilidosa, reciclando-se
e avançando,
experienciando
as várias formas de ser-no-mundo
essa manifestação de forças inexplicáveis...
uma serpente mordendo a própria cauda.
nada tem de reino exceto um nome
pois quem presencia o mistério do mundo
bem sabe
o leão não é mais extraordinário
que uma mosca!
e as folhas nos têm tantas perguntas
quanto as chuvas...
sementes são um milagre tão especial quanto a inteligência humana
na verdade,
todos os fenômenos
humanos ou não
não são nada menos que a própria natureza
habilidosa, reciclando-se
e avançando,
experienciando
as várias formas de ser-no-mundo
essa manifestação de forças inexplicáveis...
uma serpente mordendo a própria cauda.
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A magna chave
sexta-feira, 6 de maio de 2016
Cuide do amor
e o amor cuidará de você.
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Almas gêmeas
terça-feira, 3 de maio de 2016
Eu lírico
ela livre
ela também leu-me
nu livro
nós desfeitos
do perfeito
nos livramos.
ela livre
ela também leu-me
nu livro
nós desfeitos
do perfeito
nos livramos.
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Vida ao tempo
segunda-feira, 2 de maio de 2016
Nunca entendi a expressão
"dar tempo ao tempo"...
O tempo tem já tempo demais
e eu, tempo de menos...
Tem é que dar VIDA ao tempo!
"dar tempo ao tempo"...
O tempo tem já tempo demais
e eu, tempo de menos...
Tem é que dar VIDA ao tempo!
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