Dignidade

segunda-feira, 18 de julho de 2016

Estou tentando falar com você desde ontem!
Aconteceu algo... Não sei bem como te contar. Talvez eu nem devesse, mas... A verdade é que, fosse comigo, eu gostaria que me avisassem. Enfim... Ontem VI SUA DIGNIDADE ANDANDO COM OUTRA PESSOA. Ela parecia infeliz... Olha... Eu sei que não devia me meter nisso, mas poxa! Como você foi deixar isso acontecer? Como você conseguiu deixar ela ir embora assim, sem tentar, com todo o seu espírito, fazê-la ficar? Dignidade não é coisa que tanto faz! Tem que saber dar valor! Quantos vacilos bobos, quantas gotas até encher o amargo copo da droga que te fez ver um sujo bronze no lugar do ouro? Me perdoe se estou me excedendo... É que via vocês juntos e isso me dava uma alegria indescritível. Você sabia quem era (na verdade, isso nem importava), era capaz de suportar qualquer jornada, tinha confiança no seu próprio coração. Seu "bom dia" tinha poder, tinha presença. Você era livre. Sou seu amigo. Me preocupo contigo. Não gosto de te ver assim! Você já nem sonha bem, hipotecou a própria imaginação, é uma fera escondida e adestrada, deformada pelo poder das aparências! Onde está aquele brio dos seus olhos?
Me liga quando ouvir esse recado... E... Sério... Corre atrás! Não há futuro que não caiba no presente. Não perca o que realmente é importante.

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